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© busy as a bee on a rainy day

e se, de repente, o respondemos a um how are you e só nós pescámos a piada (as abelhas não voam quando chove) e vêmos que é um título fantástico para um blogue! pois.. cá estou então!

28
Ago23

o Ministério do Rocambolesco - Capítulo XIX

Ana a Abelha

o Ministério do Rocambolesco

o  mi.nis..rio  do  ro.cam.bo.les.co

(capítulo XVIII)

Lady tocou-lhe suavemente na mão e sussurrou o seu nome. a jovem inspirou fundo e Sparrow informou-a: "trouxe-te salada de fruta com melancia." Alice sorriu, com algum esforço sentou-se na cama e agradecida começou a comer. "preciso de um shot de chocolate." pediu à amiga. "não é oportuno. o teu coração quase parou, nada de sobressaltos! tens de descansar!" aconselhou Lady. o susto foi tão grande para Sir e Sparrow que, em vez de três dias de vigilância, os amigos andaram com Alice nas palminhas mais de três meses. Richard salvou-a daquele medo que atingira os anfitriões. quando o amigo, Luke e o inspector voltaram, a princesa correu para ambos os guarda-costas e apertou-os num abraço, em simultâneo. eles retribuiram e ficaram os três muito comovidos naquele enlace. "então e eu!?" exclamou Owl. todos se riram e Sir e Lady envolveram-no num abraço. "contem-me tudo!" pediu Alice. Richard corou e explicou-lhe: "não podemos! somos serviços secretos!" - "ó meu deus! tu também foste contagiado!" riu a princesa. "mas podem treinar-me em auto-defesa?" - "claro que sim!" responderam ambos. "então vamos para o ginásio antes que Beaver e Sparrow percebam!" disse a amiga. "só meia-hora! eu sei que devem estar exaustos." acrescentou. sairam sorrateiros, quando Sir percebeu o que estava a acontecer emitiu um "Eh!" mas Lady disse-lhe: "deixa-a, ela está óptima. não a podemos continuar a tratar como se fosse de cristal." Owl olhava-os à espera de uma explicação. os amigos perguntaram-lhe há quanto tempo não comia um doce e o inspector sorriu e disse: "vamos já para a cozinha!" e aí os anfitriões contaram-lhe as novidades. as más e as boas. antes de conversarem, Sir ligou para o ginásio e disse a Alice: "tira a comida e a água do monta-cargas. vou usar um pingente. o ginásio tem gerador de luz autónomo." Richard e Luke não perceberam a ligação entre o telefonema e a correria para o monta-cargas, mas pouco depois os fatos deles apitaram e houve pequenas explosões que só não os queimaram graças aos coletes de segurança. "o que foi isto!?" indagaram os dois. Alice explicou-lhes que o que tinha explodido eram escutas. Luke então entendeu: "usaste um quando saímos do local do atentado!" - "sim" confessou a amiga. "ficámos ambos com queimaduras!" amuou Luke. Alice riu: "tens de ver a quantidade de furos no meu vestido!" e a princesa mostrou-lhes a dezena de cicatrizes que tinha no ventre. os amigos abraçaram-na. "creio que me salvaste a vida!" murmurou Luke. "tu também me salvaste, trazendo-me para aqui!" emocionou-se a jovem. "porquê a correria para o monta-cargas?" perguntou Richard. "como é uma casa inteligente, quando se activa um pingente, tudo faz restart. é uma verdadeira caixa-forte." explicou Alice. "quanto tempo ficamos sitiados?" - "cerca de quarenta minutos." os amigos riram: "ok, vamos lá treinar!"

FIM
(capítulo I)

texto no âmbito do desafio o Ministério do Rocambolesco

@annaliserauchenberger

TAMBÉM NESTA AVENTURA

 

 

OBSERVAÇÃO: O DESAFIO ESTÁ ABERTO A TODOS OS BLOGGERS.

21
Ago23

o Ministério do Rocambolesco - Capítulo XVIII

Ana a Abelha

o Ministério do Rocambolesco

o  mi.nis..rio  do  ro.cam.bo.les.co

(capítulo XVII)

a princesa tinha adormecido. tinham optado por uma sedação controlada em vez de uma anestesia geral. quando acordou, esperava-a um pequeno-almoço real: ovos mexidos com espargos, panquecas, torradas de pão caseiro, sumo de laranjas acabadas de espremer. "porque é que estou tão cansada?" perguntou aos amigos. "estás há muito tempo em jejum." explicou Sir. "come devagar, se não tiveres fome não forces." aconselhou Lady. Alice abriu muito os olhos e disse com um sorriso: "estou esfomeada!" Sparrow tinha trazido uma cesta de piquenique com pequeno-almoço também para ela e Beaver. sentaram-se na cama ao lado da princesa e comeram os três em silêncio. "preferes dormir ou podemos conversar?" perguntou Sir. a jovem sentou-se logo na cama: "diz." então Sir actualizou-a sobre tudo o que tinha feito aquela manhã. "quer dizer que tenho de ficar de cama?" - "três dias de vigilância no mínimo" a princesa lamuriou: "posso ir para o meu quarto?" - Beaver sorriu: "aqui está tudo esterilizado, no teu quarto há risco de infecção" - "e daqui a três dias deixa de haver?" perguntou rabugenta. Sparrow exclamou: "podes ter a certeza que vai estar tudo imaculado!" a princesa suspirou e propôs a Sir: "podemos jogar xadrez?" Sparrow dirigiu-se a um armário e tirou de lá um tabuleiro e um saco de veludo com as peças do jogo. Beaver esperava ser surpreendido, mas não ao ponto de perder sucessivamente. até que percebeu que Alice estava com dores e pôs de imediato o chapéu de médico e disse: "tens de dormir." a jovem concordou, deitou-se, bocejou e adormeceu. estava exaurida. Sir baixou a intensidade da luz e saiu da sua clínica privada. despiu a bata, a touca, as luvas, os sapatos que nunca viram outro chão. pendurou tudo num cacifo tubular e activou a desinfecção programada. "oh!" exclamou Lady, "tinha esperança que ainda estivesses equipado! trouxe-lhe fruta. ela adora melancia" - "acho que a esgotei!" disse Beaver preocupado. "adormeceu há pouco." Sparrow disse divertida: "ela ganhou sempre?" Sir limitou-se a um suspiro infeliz e resignado disse: "vou para a biblioteca estudar!" Lady equipou-se para entrar na clínica. os sinais vitais de Alice estavam óptimos, tendo em conta o cansaço. tinha sido um disparate deixarem-na jogar durante quase três horas. suavemente tocou-lhe na mão e sussurrou o seu nome. a jovem inspirou fundo e Sparrow informou-a: "trouxe-te salada de fruta com melancia." Alice sorriu, com algum esforço sentou-se na cama e agradecida começou a comer. "preciso de um shot de chocolate." pediu à amiga. "o teu coração quase parou, nada de sobressaltos! tens de descansar!" aconselhou Lady.

(capítulo XIX)

texto no âmbito do desafio o Ministério do Rocambolesco

@annaliserauchenberger

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OBSERVAÇÃO: O DESAFIO ESTÁ ABERTO A TODOS OS BLOGGERS.

14
Ago23

o Ministério do Rocambolesco - Capítulo XVII

Ana a Abelha

o Ministério do Rocambolesco

o  mi.nis..rio  do  ro.cam.bo.les.co

(capítulo XVI)

Alice alertou: "vamos para a cozinha, vai haver um apagão num raio de dez quilómetros." Sparrow explicou-lhe que de momento era impossível: "não temos acesso a nada até o restart da casa terminar. é uma verdadeira caixa forte, ninguém entra e ninguém sai. temos a luz da lareira e marshmallows." a princesa era uma expert em derreter os doces sem os queimar. Sir e Lady observaram atentamente e pouco a pouco todos os marshmallows saiam na perfeição. "quem é que fez o pingente que usaste?" perguntou o anfitrião. "o meu pai.." a voz de Alice embargou. por uns momentos houve silêncio. Sparrow abraçou-a, deixando-a chorar no seu ombro amigo. Sir sugeriu: "ele ensinou-te a fazê-lo?" e a princesa confirmou-o com um acenar de cabeça positivo. Lady, assustada, exclamou:" segura-a Beaver!" Alice tinha desmaiado, o detective pegou nela ao colo enquanto Sparrow abria um dos cadeirões de modo a ser cama. deitaram-na e, nesse instante, a luz voltou. "vai buscar a minha mala, por favor" pediu Sir enquanto tentava reanimar a princesa. Lady correu escada a baixo e, num ápice, estava de volta. Beaver auscultou a jovem e disse "está a ter um enfarte! temos de a levar imediatamente para o hospital!" e Alice entrou directa para o bloco operatório. "mais meia-hora e o coração tinha parado" informou o médico, lívido. "voltaste a exercer medicina?" perguntou a Beaver. Sir abanou a cabeça negativamente. "ela vive connosco" explicou Sparrow. "ela tinha um estilhaço da explosão que navegou até ao coração, requer vigilância" explicou o colega. "ainda têm a enfermaria em casa?" indagou o cirurgião. Sir e Lady confirmaram. "podemos levá-la na nossa ambulância" - "perfeito!" exclamou o médico. "é mais seguro, ela está a respirar sem máquinas." sorrateiros, com aquele cumplíce, levaram a princesa para casa. quando se despediam do colega ele disse "vou lá uma vez por dia" - "obrigados! é perfeito!" retorquiram os amigos. no dia seguinte, Sir madrugou e foi para a clínica. Sparrow tinha dormido numa cama ao lado da amiga. "como foi a noite?" Lady respondeu: "gemeu um pouco mas está a dar luta." Alice acordou, estava muito fraca, explicaram-lhe tudo o que tinha acontecido e Beaver acrescentou: "preciso que continues em jejum até ter a certeza que não há mais estilhaços." Richard criara um programa de inteligência artificial para conseguirem fazer tomografias computorizadas sem equipamento físico. Sir ligou o computador, colocou a cama num espaço próprio, assinalado no chão, disse à jovem para não se mexer e começou o exame. a IA confirmou que o corpo estava na posição correcta e criou um túnel virtual dos pés à cabeça. Alice tinha um pequeno estilhaço no pescoço e outro no estômago. findo o exame Beaver retirou o pedaço no pescoço, que estava quase à superfície. e com o apoio da IA e de Lady, com uma cirurgia não invasiva retirou o estilhaço que estava na parede do estômago. repetiu a tomografia minuciosamente. suspirou de alívio, estava tudo ok. a princesa tinha adormecido. tinham optado por uma sedação controlada em vez de uma anestesia geral. quando acordou, esperava-a um pequeno-almoço real: ovos mexidos com espargos, panquecas, torradas de pão caseiro, sumo de laranjas acabadas de espremer. Alice comia como um passarinho, sabiam que ia sobrar comida.

(capítulo XVIII)

texto no âmbito do desafio o Ministério do Rocambolesco

@annaliserauchenberger

TAMBÉM NESTA AVENTURA

José da Xã

OBSERVAÇÃO: O DESAFIO ESTÁ ABERTO A TODOS OS BLOGGERS.

07
Ago23

o Ministério do Rocambolesco - Capítulo XVI

Ana a Abelha

o Ministério do Rocambolesco

o  mi.nis..rio  do  ro.cam.bo.les.co

(capítulo XV)

Sparrow notou algo no tom de Alice, como quem se esquece que estava a rir e a voz fica suspensa. "diz" - "gostava de rever a parte do funeral dos meus pais em que pude conversar com a minha família" - Lady acedeu e surpreendeu-a: "vamos pelo elevador, para perturbarmos o menos possível o banho de Beaver." era um elevador todo em madeira, espaçoso e com bancos como o elevador de Stª Justa, em Lisboa. quando passaram pelo apartamento de Sir este gritou: "Sparrow?" e esta respondeu: "vamos para o sótão!" - a amiga acrescentou: "não valeu de nada a discrição" e sorriram uma à outra, divertidas. a princesa confessou: "adoro este elevador!" Lady concordou e piscou-lhe o olho: "há outro igual do outro lado da casa!" Alice ficou radiante e disse: "que bom que restauraram estas preciosidades." chegadas ao sótão, a princesa acendeu a lareira enquanto Lady preparava o ecrã e procurava a parte em que a família se reunira. Alice sentou-se com um bloco de notas e um lápis. "o que procuras nestas filmagens!" surpreendeu-se a amiga. "o assassino dos meus pais" escreveu a princesa numa folha que fez questão de arder nas labaredas até quase queimar os dedos. sentou-se de pernas cruzadas na chaise longue, pousou o bloco e o lápis e ficou como hipnotizada, observando as reações de todos os que surgiam nas imagens. Sir veio juntar-se a elas no sótão e percebeu logo o que se passava. sentou-se no chão virado para Alice, enquanto comia o seu almoço tardiu, ela nem reagiu e ele escreveu no bloco: "Richard e Owl estão em perigo?" a princesa olhou-o nos olhos e ambos perceberam que o outro já sabia quem era o assassino. ela escreveu no bloco: "não. se não fizermos nada até eles voltarem" e disse em voz alta: "vou pedir ao meu irmão para presentear Luke, o meu antigo guarda-costas, com uma bolsa para vir estudar em Inglaterra, ele vai adorar e merece-o sem sombra de dúvida!" dez minutos mais tarde tocou o telefone, Sir puxou a chamada para o sótão e era o irmão da jovem a sugerir-lhe o que ela acabara de dizer. ela sorria de pura alegria e agradeceu radiante pelo gesto magnânimo do rei. "digno de um óscar!" rabiscou Beaver quando ela desligou. a princesa chorava em silêncio. "devo ter uma escuta comigo!" escreveu. tirou o pingente que tinha ao pescoço. pousou, no granito da lareira, o anel com um diamante generoso que o irmão lhe oferecera quando ela celebrara a maioridade. colocou o pingente na pedra e pisou-o com força, estilhaçando-o. de imediato o diamante explodiu e ficaram sem sinal wifi em toda a casa. houve alarmes, dos carros estacionados na rua, que começaram a tocar. "fizeste reset de tudo!?" espantou-se Sir. Alice confirmou dizendo que sim com a cabeça e acrescentou: "vamos para a cozinha, vai haver um apagão num raio de dez quilómetros." Sparrow explicou-lhe que de momento era impossível: "não temos acesso a nada até o restart da casa terminar. é uma verdadeira caixa forte, ninguém entra e ninguém sai. temos a luz da lareira e marshmallows." a princesa exclamou: "e Jeremias!?" Sir acalmou-a: "ele andava a miar na cozinha, quando fui buscar sopa, e trouxe-o comigo." aliviada, Alice recebeu o gato nos braços e ele começou logo a ronronar.

(capítulo XVII)


texto no âmbito do desafio o Ministério do Rocambolesco

@annaliserauchenberger

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OBSERVAÇÃO: O DESAFIO ESTÁ ABERTO A TODOS OS BLOGGERS.

31
Jul23

o Ministério do Rocambolesco - Capítulo XV

Ana a Abelha

o Ministério do Rocambolesco

o  mi.nis..rio  do  ro.cam.bo.les.co

(capítulo XIV)

a amiga estava fascinada "quando voltar, Richard vai ficar boquiaberto!" concluiu. e Sir perguntou "porquê!?" voltava do seu afazer secreto, ouvira-as e nem se lembrou que estava disfarçado. Alice e Sparrow desataram a rir pois Beaver estava disfarçado de mulher e falara com o seu vozeirão masculino. as amigas estiveram a mostrar-lhe a bagagem que a princesa concebera e Sir ficou abismado com a criatividade e a precisão de cada pormenor. "também as fazes por encomenda?" para espanto de ambos, Alice respondeu "sim! tenho um lugar online onde aceito encomendas. preciso de seis meses a um ano para fazer uma." - "estás a fazer alguma, neste momento?" perguntaram em uníssono. "não, neste momento não estou a aceitar encomendas online pois estava em visita oficial com os meus pais" parou de falar, olhou atentamente para Sir e perguntou a Lady " já viste bem que mulher bonita que aqui temos!?" - "é verdade!" e riram-se os três. "vamos comer qualquer coisa?" perguntou Sparrow - "fiz sopa de legumes com feijão" informou a princesa. "eu preciso de um banho, antes de almoçar" disse Beaver. as amigas foram para a cozinha, estavam esfomeadas, tinham perdido a noção do tempo e já estavam em jejum há algumas horas. Sir tinha estado a petiscar acepipes e não tinha fome. desmaquilhou-se, arrumou o disfarce cuidadosamente e preparou um banho com fragrâncias que aromatizaram a casa toda. "como temos esquentadores, a água quente nunca se esgota é a sua actividade preferida para analisar estes mistérios que o ausentam" explicou Lady. "temos de estar atentas, há dias em que adormece na banheira e temos de o acordar" acrescentou num tom preocupado. "como é que sabemos?" questionou Alice. "é algo que sei de imediato. a energia da casa fica diferente" - "ah! sei bem o que isso é!" corroborou a princesa. Lady olhou-a inquisitiva. "a energia da casa está diferente desde que Richard partiu" explicou. "tens razão!" constatou Sparrow. nesse momento Jeremias veio do jardim e entrou em casa pela portinhola que identifica o seu microchip e o deixa passar. sentou-se no meio de ambas à espera de comida. "lindo menino, não saltou logo para a mesa" disse Lady. Alice riu "ele não gosta de sopa, não há nenhum cheirinho apetecível" e riram as duas mas Sparrow notou algo no tom da princesa, como quem se esquece que estava a rir e a voz fica suspensa. "diz" - "gostava de rever a parte do funeral dos meus pais em que pude conversar com a minha família" - Lady acedeu e surpreendeu-a: "vamos pelo elevador, para perturbarmos o menos possível o banho de Beaver."

(capítulo XVI)


texto no âmbito do desafio o Ministério do Rocambolesco

@haileyrectordesigns

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