© busy as a bee on a rainy day

escuta o som do silêncio, é tudo que posso te dar, é tudo que vivêncio por te amar.

desafio dos Raios de Sol da Célia

sejamos como a primavera que renasce cada dia mais bela. 

desafio dos Raios de Sol da Célia

eu não conheço todas as flores, mas vou elogiar as que puder. só é feliz quem sabe o que quer.

desafio dos Raios de Sol da Célia

rosas são vermelhas, violetas são azuis, esse seu sorriso é o que me seduz.

desafio dos Raios de Sol da Célia

existe uma semelhança entre água de coco e poesia. tanto um como o outro, hidrata. refresca. alivia.

desafio dos Raios de Sol da Célia

quais, quais, oliveiras, olivais; pintassilgos, rouxinóis, caracóis, bichos móis, morcegos, pássaros negros, tarambolas, galinholas, perdizes e codornizes, cartaxos e pardais, cucos, milharucos, cada vez há mais.

Tais Quais - Moda da Passarada

desafio dos Raios de Sol da Célia

sinto-te enquanto bebo um chá de hortelã com mel. lembras-te? em cada amanhecer e sempre à ceia sentávamo-nos em frente à lareira, a conversar baixinho e na companhia do silêncio um do outro. gosto de manter estas nossas rotinas, sempre soubemos apreciar a presença um do outro. o nosso vaso de hortelã está viçoso. cresce sem parar.

desafio dos Raios de Sol da Célia

há uma velha que se senta à sombra das palmeiras a contar histórias, para quem a quiser ouvir. sabe menina, as palmeiras conversam entre elas. nós pensamos que é o vento a abanar os ramos e a folhagem mas não! diz ela, abrindo muito os olhos e as mãos. são elas a relatar o futebol de praia às que estão do outro lado da estrada, a contar as histórias dos namorados, os pedidos de casamento, os bebés a dar os primeiros passos. e as palmeiras do outro lado da estrada contam ao vento. e aí sim, há uma brisa diferente. uma brisa de compadrio.

desafio dos Raios de Sol da Célia

tão pura. tão relaxante.
uma alvura sem fim.
bela e apaixonante.
quem a adora assim?

© ANA EUGÉNIO

desafio dos Raios de Sol da Célia
quem diria que este post aqueceria os blogs! obrigada Sapo!

Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo qualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.

Ermelinda Duarte

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