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© busy as a bee on a rainy day

e se, de repente, o respondemos a um how are you e só nós pescámos a piada (as abelhas não voam quando chove) e vêmos que é um título fantástico para um blogue! pois.. cá estou então!

13
Dez21

um blog imperdível | sweet stuff

Ana a Abelha

sweet stuff

Who in the world am I ? Ah that's the great puzzle!
― Lewis Carroll, Alice's Adventures in Wonderland

 

a sweet do sweet stuff tem uma criatividade imparável. este ano está a escrever um Calendário de Advento ao sabor da corrente. escreve sobre o que o dia lhe inspira. reencontro-me nas suas palavras, não com a idade que tenho hoje mas três décadas atrás, quando o horizonte era incomensurável. a sweet revela-nos esse olhar límpido.

 

Tal como a Amélie Poulain se alegra com o som de uma colher a quebrar a crosta do crème brulée, também eu aprecio as coisas simples da vida. Dentro das coisas que me fazem feliz incluem-se: ler, comprar canetas bonitas, colecionar cadernos (de todas as formas e feitios), tirar fotografias, rever fotos antigas, cozinhar cupcakes (e biscoitos e bolos), beber sumo de laranja natural, observar as estrelas, escrever postais (e cartas), ir ao cinema com os meus amigos e escrever neste blog. Sou uma eterna fã dos Beatles e da Alice. Adoro ouvir jazz de manhã e não vivo sem chá. Prazer!

texto no âmbito do desafio da Anita #50dias20blogs 

06
Dez21

um blog imperdível | ó da guarda, peixe frito!

Ana a Abelha

um blog imperdível

a minha adorada Peixá Marie del Frite tem um coração doce de mel. gosta de esfrangalhar só porque sim! é o melhor antídoto nesta sapolândia para a deprê e para quem pensa que sabe tudo. a Peixe Frito é uma mulher sábia no seu métier. é a Einstein do esfrangalhanço e é uma das mulheres que enriquecem a blogosfera.

 

Finalmente, algo realmente útil para a sociedade.

 

Ando a pensar, em desenvolver um despertador personalizado, para me ajudar a tirar o rabo dos lençóis, com mais eficácia e rapidez. Isto é tudo muito lindo, ser tempo do frio, como tantos dizem e que provavelmente são aqueles que se adoram vestir como as cebolas (cheios de camadas e camadas e camadas e camadas e camadas e camadas de roupa - mesmo assim, acho que não disse as suficientes... camadas x infinito) onde só mexem os olhinhos e movem-se a parecer um boneco inflado, chuva da boa que faz falta é cá embaixo, o que não deixa de ser verdade, as árvores e o resto das bichezas precisam de se nutrir, as ruas lavadas, alguns carros que só veem água aquando chove e os buracos nas estradas ficam finalmente camuflados a brincarem ao esconde-esconde surpresaaaaaa!!, apesar de eu não precisar de humidificação, ficar de molho ou tomar banhos extra - digo eu, um banho por mês é mais que suficiente ainda mais agora no tempo frio, que transpiramos menos -  concordo plenamente que a chuva faz falta - São Pedro podia era moderar a temperatura de quando a quando, digo eu.

 

texto no âmbito do desafio da Anita #50dias20blogs 

29
Nov21

um blog imperdível | fugas do meu tinteiro

Ana a Abelha

Fugas do Meu Tinteiro

João-Afonso Machado é um poeta de coração cheio e prosa luminosa. é um escritor de amplos horizontes e muitas vidas vividas. é um blogger que primeiro se estranha, depois entranha-se. vale tanto a pena viajar pela sua escrita. por isso, hoje convido-vos a não deixarem escapar o Fugas do Meu Tinteiro! e aproveitar a fornada que saiu na 6ªfeira.

 

Devo confessar, sentia-me verdadeiramente excitado. Tinham sido muitos anos de queixumes, a mulher, coitada, sempre do pai, preso lá entre as serras onde não chegava qualquer um. Horas, horas e mais horas de viagem, um sem número de curvas e buracos e nem uma alma durante essas penedias, o rosário inteiro rezado por uma jeitinho da Senhora à borda das ravinas, a suster os nevoeiros...

- Anda ver, Maria Antónia! -  o diacho da mulher enfiada na cozinha, eu à varanda de olhos no pátio a faiscarem de gozo, e ela nunca mais. A luz já era pouca e, de caminho, tinha ali uma multidão de vizinhos de volta do meu Peugeot. Um 404 novinho em folha!

- Então Maria Antónia? É para hoje ou para amanhã? - Ó homem, que queres tu? Acalma-te, ainda te dá uma coisa! - Pois põe a vista neste espada!

Ela veio, agarrou-se temerosa ao bordo da varanda e espreitou lá para baixo. - Ó homem, que rico carro. Isto é alguém que ganhou o totobola e se calou muito caladinho... - É nosso, mulher! Trouxe-o hoje do stand, que os negócios vão indo bem... E não querias tu ir mais vezes ao teu pai? Pois olha tens aqui uma máquina capaz de atravessar África!

A mulher abria e fechava a boca, sem saber soltar uma palavra. Havia de pensar eu perdera a cabeça, mais o que diriam o Victor e a Geninha quando chegassem do trabalho. Ora! Vão ficar tristes, decerto?! Até que lá conseguiu - Ó Nelo, ó homem, tu és pior que a canalha, não tens juízo algum!

Não me apanhava de surpresa a minha velhota. É assim mesmo, assustadiça dela. Mas quando se vir a rolar sentada naqueles estofos, a Amália a cantar na telefonia do carro, e nós a caminho da terra, tudo lhe passa e o farnel há de vir acomodado a condizer. O moço, esse, não se vai cansar de pedir para o deixar guiar um bocadito. A cachopa há de botar essas calças largas de agora, que um 404 não é para qualquer. E lá iremos todos esses quilómetros malditos com num avião cheio de luzinhas...

- Ó Maria Antónia, vem comigo ver a mala do meu 404. Cabe lá meia porca das que o teu pai costuma matar em Dezembro. Olha, para lhe adoçar o bico, trouxe do armazém duas caixas de morangos. Partimos amanhã, que é sábado, cedinho. Os filhos hão de vir connosco visitar o avô e a Geninha pode trazer o conversado dela, que é do modo sempre fica a saber com o que conta...

texto no âmbito do desafio da Anita #50dias20blogs 

22
Nov21

um blog imperdível | crónicas da cidade dos leões

Ana a Abelha

Crónicas da Cidade dos Leões


Nala é uma mulher organizada e decidida, que luta pelos seus objectivos e abre o coração ao que o universo lhe proporciona. o Crónicas da Cidade dos Leões é um lugar onde se aprende sempre algo novo. todos os anos Nala cria Calendários de Advento com a participação de outros bloggers. vamos ver se a recente maternidade o permite.

 

O que gosto mais em mim?

 

A querida Anita Flor escreveu este post absolutamente maravilhoso sobre A Arte de Elogiar e deixou-me bastante reflexiva.

Tento esforçar-me ao máximo por elogiar os outros mas nem sempre o faço da melhor maneira. Talvez porque não faça a mínima ideia de como receber o elogio alheio sem me sentir meio "uma fraude" e achar que é um engano ou mera cortesia. 

A razão para isso é muito simples tenho alguma dificuldade em me definir, em saber o que em mim é especial e diferente. 

E foi a este exercício que me propus hoje e que partilho convosco.

Aproveito a ocasião para vos convidar a fazerem vocês este mesmo exercício do vosso lado. Podem partilhá-lo nos comentários ou guardá-lo apenas para vocês. 

O meu fica aqui. Espero sinceramente que vos inspire! 

- A cor do meu cabelo castanho.

Sim, o cabelo castanho é extremamente comum mas fica particularmente bem com a minha cor de pele e olhos e por isso adoro-o. 

 

- A minha gargalhada:

Sou de gargalhada fácil e, apesar de ser uma pessoa discreta, adoro rir com gosto. E, por muito que alguns se choquem com isso (posso dizer-vos que de riu demasiado alto para os padrões franceses mesmo que na norma para um português) não me importo nem um bocadinho. 

 

- O meu sentido de observação:

Apesar de ter deixado de colocar esta característica um bocadinho de lado (obrigado telemóveis e outros dispositivos que nos distraem tanto) tenho um excelente sentido de observação.

Reparo facilmente num mau estar ou num segredo escondido à minha volta e isso já me safou em algumas ocasiões. 

 

- Atenção aos pormenores:

Sou o género de pessoa que é atenta aos pormenores e às pequenas atenções. Sou cuidadosa com as informações a dar a cada pessoa verificando sempre se a informação chegou e se foi bem percebida, às felicitações ou sentimentos e à forma de dizer as coisas. É raro esquecer-me de um aniversário importante ou de convidar alguém para um evento e não me certificar que percebeu tudo. 

E por aí quais são as qualidades que mais apreciam em vocês próprios? Recebem bem o elogio ou têm alguma dificuldade com ele? 

Um grande beijinho e até ao próximo post!

Tanta Gratidão!

 

Posso não ter a vida mais perfeita do Mundo mas, sinceramente, alguém têm?

Mas sou uma sortuda: sinto-me frequentemente grata pelo que tenho! Uma casa aquecida, comida na mesa, um emprego que não me corresponde particularmente mas que, por enquanto, me permite receber um salário correto e um abraço apertado, cheio de carinho e compreensão por muito difícil que tenha sido o dia.

E momentos desses, cheios de companheirismo e solidariedade são tesouros que recebemos em troca de dinheiro nenhum. 

Muitas vezes, quando estou em diálogo interior, dou-me conta de quanto a minha vida tem sido rica em afetos e como aquela mão é tantas vezes um amparo. E é nesses momentos em que peço a possibilidade e a capacidade para retribuir tudo o que tenho recebido de bom ao longo da vida.

Porque é nestas constantes 'trocas' que o universo continua a fazer sentido!

texto no âmbito do desafio da Anita #50dias20blogs 

15
Nov21

um blog imperdível | pessoas e coisas da vida

Ana a Abelha

pessoas e coisas da vida


a Isabel aka imsilva é sábia. lê-nos com olhos de quem sabe escutar e responde sempre a resposta mais precisa e oportuna. e, nas suas reflexões, não é diferente. mesmo quando o tempo é curto para a internet, ela publica sempre belos textos. é um blog lindo, lindo, lindo! para guardar no coração.

Rodrigo, Sónia, as chaves e um tesouro 

Era uma vez 2 amigos que a caminho da escola (onde aprendiam sempre muitas coisas), encontraram uma chave dourada e prateada.

Ficaram muito espantados, porque na chave estava um recado que dizia "Para abrir um tesouro", e atrás tinha uma pista, "Encontra a árvore mais alta do jardim"

Olharam um para o outro e o Rodrigo teve uma ideia - Vamos à procura da árvore - A Sónia disse logo que sim, mas só podia ser quando saíssem das aulas.

Às 15,30, quando saíram da escola, foram a correr para o jardim que ficava atrás da casa do Rodrigo.

Olhando para cima, procuraram a àrvore mais alta. Quando a encontraram a Sónia descobriu outra pista num ramo baixinho da àrvore.

O Rodrigo leu a pista que dizia " Encontra a pedra em forma de urso ao pé do lago"

Correram para o lago e procuraram a pedra. Foi fácil encontrá-la, porque parecia mesmo um urso.

E lá descobriram um papel com uma nova pista que dizia, " Atrás desta pedra, existe uma gruta escondida. Lá dentro está o tesouro, mas tenham atenção porque tem 3 fechaduras e a gruta tem muitas chaves lá dentro. Têm que descobrir quais serão as outras duas chaves que abrirão o tesouro"

E então eles foram procurar, deram a volta à pedra e viram a entrada da gruta onde entraram de seguida e encontraram uma caixa linda com desenhos de àrvores. Depois o Rodrigo encontrou as chaves que lá estavam, que serviriam nas fechaduras da caixa do tesouro.

Depois de muitas tentativas, lá conseguiram as 2 chaves que abriam a caixa, e com a que tinham encontrado a caminho da escola, abriram o tesouro.

E o que é que acham que estava dentro da caixa do tesouro?

Moedas douradas de chocolate!!!

Nham, nham...

 

Convidei o meu neto (7 anos) para criar uma história comigo, disse imediatamente que sim. E nasceu esta aventura. As ideias saíam em catadupa, de tal forma, que tive que lhe dizer " tem calma, deixa-me arrumar esta ideia que já segues"  A ilustração também é de sua autoria. 

 

Acabei de escrever numa mensagem que enviei a alguém “a vida também manda”. E fiquei a cismar nessa frase sem saber bem porquê.

Finalmente percebi! Que frase tão fatela, submissa, derrotista apesar de verdadeira.

A vida tem comandado grande parte da minha existência. Mais do que eu desejaria, porque eu não sabia que também podia mandar nela.

Reconheço a minha ignorância. Mas acordei, e ainda consegui dar-lhe algumas ordens, creio que a tempo.

Essa história de que “tem que ser assim” “não posso fazer nada” faz parte das nossas vidas mais do que deveria, já seja por falta de coragem ou até de valorização, porque não nos valorizamos o suficiente para nos sentir-mos merecedores de algo maior, algo que nos realize, porque nos achamos incapazes de mudar o que realmente podia ser melhor, porque temos medo de mexer com aquilo que achamos que é o equilíbrio do nosso universo. Balelas! Onde está o equilíbrio quando não estamos felizes mais vezes do que seria desejável? Que dá trabalho? De certeza, trabalho no duro. E provavelmente nem sempre com os resultados que gostaríamos, mas não será pior ficar quietinho, infeliz e deixar a vida mandar? Pelo menos, durante o percurso vamos com certeza  sentirmo-nos vivos, acordados e orgulhosos por termos tentado. E quando realmente conseguimos os objectivos, a recompensa será viver melhor, mais de acordo com o nosso ser, aproveitando mais tudo o que nos aparecer pela frente, porque também vamos sentir-nos  mais firmes nas nossas decisões, porque afinal também mandamos na vida, não é só ela que manda em nós.

texto no âmbito do desafio da Anita #50dias20blogs 

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