o pior do coronavírus: falta de respeito e de civismo
há dois meses que só saio de casa para ir à farmácia e ao supermercado. amanhã tenho de andar de autocarro. pelos exemplos de falta de civismo que tanto eu como a minha mãe temos vivido nos aglomerados e não em filas, para entrar no Minipreço do rés-do-chão, tenho algum receio da viagem. somos ambas doentes de risco. a minha mãe tem setenta e quatro anos e tem prioridade nas filas, mas nem se atreveu a mencioná-lo com medo da peixeirada que podia provocar. pediu cordialmente para respeitarem a distância, pois estava a sentir o seu espaço invadido, e uma mulher começou a atirar para o ar: o que cura é não ter medo! o que cura é não ter medo!