desafio: se não fosse humana que outro animal gostava de ser..
hoje desafio-vos a partilhar que outro animal gostariam de ser, no máximo, em 100 palavras.
usa a tag: desafio: o outro animal, para ser mais simples encontrarmo-nos.
NOTA: este desafio teve início a 1 de Julho de 2020 e será deixado a vogar pela blogosfera
para todos os que lhe quiserem dar continuidade.
IMPORTANTE: publica o link deste post, para quem nos lê ter acesso a todos os textos.
desafio-te a partilhares connosco o porquê da tua escolha.
mesmo quem não é desafiado formalmente, pode entrar no desafio.
O OUTRO ANIMAL AKA ANA DE DEUS
gostava de ser elefante e viver como a mais idosa elefante da savana africana viveu. partiu o ano passado, de causas naturais, e elefantes de todos os lados vieram instintivamente despedir-se dela. gostava de continuar a ter qualidade de vida na velhice, auto-confiança, afecto e respeito. são seres que vivem em manada e se protegem uns aos outros. são lindas e majestosas. sábias e mágicas. têm uma longevidade e uma memória extraordinárias.
O OUTRO ANIMAL AKA ISA NASCIMENTO
Gostaria de ser um pássaro, mas pássaros há muitos! Qual, especificamente, gostaria eu de ser? Um rouxinol-comum. Precisamente porque é comum, depois porque é uma das aves que me fascina desde a infância pelo seu canto, porque vive no meu amado Portugal durante o verão e em agosto voa rumo a África, levando-me de regresso à minha terra natal.
O OUTRO ANIMAL AKA MARTA - O MEU CANTO
Se não fosse humana, gostaria de ser um gato. Europeu comum.
Pela elegância. Já viram a forma como caminham?!
Pela beleza.
Pela independência. Os gatos são autónomos e independentes, e tentam desenrascar-se sem pedir ajuda a terceiros.
Pela sabedoria. Quem me dera ter uma parte da sua inteligência.
Pela agilidade. Já viram como correm e saltam, e caem sempre (ou quase) de pé? E os seus reflexos?
Pela simplicidade. Os gatos não precisam de muito para se entreter e ser felizes.
Pelo misticismo.
Pelo que dão, e como se dão a quem com eles convive, sem esperar nada em troca.
Sinceramente gostaria de ser um leão.
E não tem nada a ver com as monarquias, mas tão somente pela figura imponente que o leão representa dentro da selva.
Distingue-se dos outros animais, acima de tudo, pela forma como se comporta na sua sociedade e impondo respeito.
Gosto do leão porque é outrossim o símbolo do meu clube de coração.
E finalmente porque o leão é um genuíno machista: as fêmeas caçam, mas ele é sempre o primeiro a comer!
Onde é que se já viu isto? Ahahahahah!
O OUTRO ANIMAL AKA MARIA ARAÚJO
gostaria de ser um felino.
gosto de felinos sejam eles selvagens ou domésticos.
animais discretos, e noturnos,são afáveis e inteligentes,elegantes
gosto do jeito de os felinos pegarem os filhotes pela boca, são protetores, são silenciosos
adoro a sua flexibilidade, a doçura das suas expressões quando dormem
quando adoptei a Kat, não imaginava que seria uma terapia,uma companhia, uma ouvinte.
ela delicia-se com os carinhos que lhe dou, eu sinto-me serena.
se em tempos gostaria de ser uma leoa, ou um leopardo fêmea, hoje gostaria de ser um(a) gato(a).
Para ser outro animal, era um gato.
O banal gato...... Pela mais banais razões: o meu companheiro felino, nascido faz 18 anos este Julho, é feliz!Sei que é feliz pelos miados bem dispostos com que nos responde e nos exige.Os ronrons enquanto trocamos mimos.A maneira como se estende para apanhar os raios de sol que entram pela janela.E é isto que me faz feliz: conversa boa, afetos, sol sem limite!Se não fosse humano gostaria de ser uma Efémera. Não que goste particularmente de insectos (tenho pavor de aranhas!), mas sempre invejei a fugacidade que é a vida deste pequeno animal. Ter tido uma vida em que apenas a infância contou e onde tudo fluiu docemente no leito de um rio.
Quando esta fase da vida finalmente termina e a idade adulta chega, deixa de ser necessário comer, beber ou dormir. Restam apenas algumas horas nesta fase final, passadas a voar e a tentar propagar a espécie. E tudo termina rapidamente, a Efémera extingue-se suavemente na água. Um ciclo doce. Uma existência fugaz.
Gostava de ser um lince e correr livremente pelos campos. Usar os meus sentidos para correr e caçar as minhas presas, sendo os coelhos os meus preferidos. Sentir o ar fresco da manhã e da noite no meu pêlo, olhar para o horizonte e sonhar que estou correr até estar exausto. Descansar na sombra e brincar com o que me aparecer à frente. Ser uma criatura a viver em plenitude na natureza. Viver uma longa vida e deixar um legado.
O OUTRO ANIMAL AKA OLGA CARDOSO PINTO
Numa outra vida, num outro lugar, fui alguém que não sabia o que eram amarras, o que eram grades aprisionantes, o que era ser sedentário, agarrado sempre ao mesmo espaço, ao mesmo céu.
Numa outra vida, num outro lugar fui uma ave. Só poisava para dormir. O céu era o meu meio, o meu espaço. As minhas asas pequenas eram fortes, com elas cruzava os céus deste mundo que era todo meu. Viajar era a minha vida, para países longínquos naquela África, que tal como o significado da palavra deste continente, era uma empreitada recheada de façanhas e valentia da qual só sobreviviam os mais fortes. Anunciei muitas Primaveras ao voltar ao lugar onde nasci, num ímpeto instigado pela Mãe Natureza, numa ânsia de partir e voltar, sem malas, nem adereços, somente a família mais rica em novos membros. Fui feliz na minha singularidade, na minha combinação de cores – o preto de brilho azulado e o branco, com retoques de carmesim na minha pequena cabeça onde crescia o amor e o cuidar da família e da comunidade. Naqueles finais de tarde os meus silvos juntavam-se a tantos outros, nos volteados ondulantes pelos céus de verão. Era essa a liberdade de um pequeno ser, de uma bela ave de nome andorinha-das-chaminés que fui numa outra vida, num outro tempo sem preconceitos, numa vivência feliz e singela.Agora como humana, gostaria de voltar a ser perfeita, ter tudo e não ter nada, ser simples no viver, ser liberdade, ser uma andorinha...