Frase do Dia | 115 de 365
o [Salgueiro] Maia que parou nos semáforos, durante a noite, quando a coluna de tanques se encaminhava para Lisboa. o Maia que exigiu ser sepultado em campa rasa, sem honras de Estado.
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o [Salgueiro] Maia que parou nos semáforos, durante a noite, quando a coluna de tanques se encaminhava para Lisboa. o Maia que exigiu ser sepultado em campa rasa, sem honras de Estado.
amar é descobrirmos a nossa riqueza fora de nós.
Alain
não é por as coisas serem difíceis que nós não ousamos,
é por nós não ousarmos que elas são difíceis.Séneca
brisa, flores, pétalas por todo o lado
Dulcineia sorridente, Don Quixote feliz
alvorada, amantes abraçados, enlace
intemporal, por toda a eternidade.
no âmbito do desafio da Joana Sem Juízo
um post que aqueceu o blog
não aprendeu a lição da vida quem não domina o medo de cada dia.
Ralph Waldo Emerson
os destinos não são lugares, são pessoas.
és a última gota
de solidão. resta
essa mágoa.infeliz memória
de alguém.Ana Eugénio
o amor não se define; sente-se.
Séneca
Aqui está um livro que em tudo me surpreende, até na proximidade no espaço de uma autora tão longe de mim nas suas origens. Uma obra plena de poesia escondida na realidade que os poetas também vivem. E o título é isso - a sagração da vida, a sua sacralização ou a sacramentalização do existir.
Imaginemos os oceanos por cenário. Então deparamo-nos com o hino cantado ao momento das águas no contacto com os nossos sentidos. Assim é também com a mais Natureza que se manifesta e se nos atravessa à frente: os ventos, o campo (ou a cidade...), o colorido vegetal e os caprichos do céu, as gentes em geral. A felicidade ou a ausência dela, o sol e a lua. Nós e os astros do firmamento, os lugares de todos os sonhos. Ana Eugénio é incansável na demanda das sensações que nos fazem ser.
Vivi toda a minha afinidade com esta sua atitude literária. Dentro da minha religiosidade que procura em todos os recantos e sentimentos o significado de algo que vai muito além do alfa e do ómega da individualidade. Ao ler Ana Eugénio ganhei um pedaço de quietude. Diria, até, de cumplicidade com uma autora que busca o que eu intensamente tento encontrar.
Por isso, em boa hora o seu livro diante da minha leitura. Em consagração da vida. E, por isso ainda, a minha homenagem com um pôr-do-sol, fascínio sempre repetido e sempre querido, tal qual a eternidade de que somos parte. Jamais a negritude das nuvens se equivalerá à luminosidade advindo logo depois.
Muito obrigado Ana! E muitos parabéns!
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