e se, de repente, o respondemos a um how are you e só nós pescámos a piada (as abelhas não voam quando chove) e vêmos que é um título fantástico para um blogue! pois.. cá estou então!
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no segundo dia em Nova Iorque, Francisca e David visitaram o MoMA para apreciar a profundidade do Starry night pintado por Vincent Van Gogh em 1889. a tela faz parte da coleção permanente do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque desde 1941. a obra retrata a vista da janela de um quarto do hospício de Saint-Rémy-de-Provence, pouco antes do nascer do sol, com a adição de um vilarejo idealizado pelo artista. é considerada uma das mais famosas pinturas de Van Gogh e uma das mais icónicas da arte ocidental.
o ano em que Van Gogh pintou o Starry night ficou marcado pela exposição universal em Paris que foi uma inspiração para o nacionalismo francês e para as futuras exposições. apesar das inovações em diversas áreas como a engenharia mecânica, elétrica, de alimentos e horticultura, foi na música que a exposição francesa se sobressaiu das anteriores, com inúmeros concertos tanto de música nacional quanto estrangeira. David quis surpreender Francisca com um concerto dedicado a Maurice Ravel, em Central Park, ao entardecer.
tinha sido a dançar o Bolero de Ravel que se tinham conhecido. havia uma pequena pista de dança que ninguém tinha coragem de estrear, mas David e Francisca não resistiram. eram tão bons que tornaram-se parte integrante do espectáculo. o resto da plateia estava fascinada a vê-los dançar. quem os viu dizia que era como se estivessem vestidos a rigor, de tão profissionais que eram. no entanto, estavam de ténis. David vestia calções e Francisca um vestido solto e comprido. tinham hoodies para a noite, mas o dia estava ameno.
quando a orquestra terminou, os músicos levantaram-se e aplaudiram os bailarinos. estes tinham estado tão entregues à dança que foram apanhados de surpresa. agradeceram espantados e voltaram para os seus lugares, onde permaneceram de pé a aplaudir o maestro e os músicos. neste entremeio descobriram os seus anfitriões do outro lado da plateia. no final do espetáculo reuniram-se e decidiram jantar em Chinatown, na Lower Manhattan. Francisca tinha saudades de comer sticky rice. os donos do sótão estavam fascinados com o bolero dos dois.
em Portugal, Mariana brincava na praia da Ilha do Pessegueiro. o sol agraciava os compadres. enquanto os dias lhes permitissem, tencionavam aproveitar para viajar com a neta. no ano seguinte esta começava o ensino básico, era o último ano que podiam cometer estas loucuras espontâneas e prazerosas. junto com a autocaravana, tinham alugado quatro bicicletas. uma destas apetrechada com uma cadeira fixa, para a Mariana acompanhar os avós durante o exercício matinal, com a maratona de Lisboa a 17 de Outubro em mente.
à hora de deitar da filha, oito da noite em Portugal, Francisca e David estão sempre do outro lado da linha. mesmo sendo uma da manhã em Nova Iorque. optaram por manter esta rotina, para Mariana ir para a cama com uma história contada pelos pais. os progenitores dormem uma sesta sempre que se proporciona. não ficam acordados até à uma de propósito. até porque às seis da manhã saem para correr uma hora num sentido e outra hora de volta a casa, para ajudarem os anfitriões com o pequeno-almoço. hoje Francisca trouxe-lhes um bonsai.
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que o meu último sopro seja um sopro de esperança. reunindo os mais puros ingredientes da luz da graça divina. que o meu último sopro seja um sopro de esperança. reunindo os mais puros ingredientes da luz da graça divina. que o meu último sopro seja um sopro de esperança. reunindo os mais puros ingredientes da luz da graça divina. que o meu último sopro seja um sopro de esperança. reunindo os mais puros ingredientes da luz da graça divina. que o meu último sopro seja um sopro de esperança. reunindo os mais puros ingredientes da luz da graça divina.
ainda sou do tempo em que a fruta tinha o seu sabor natural e a casca das maçãs não tinha cera. uma fruta mordida com gosto, o contraste entre a casca estaladiça e a maçã saborosa e quase sempre com uma lagarta a certificar as características biológicas dos alimentos. as melancias eram doces e tinham imensas sementes, os melões parecia que tinham mel. e nos mercados só havia a fruta da época. plantada e colhida por quem a vendia. o Alentejo ainda era o celeiro de Portugal. no Verão, o sumo da melancia escorria-nos pelos braços e atraia as abelhas.
tenho doze anos. ainda há estações do ano com tudo o que as distingue. chove. o meu pai vai a uma pastelaria famosa, nos arredores, comprar miniaturas de bolos e biscoitos com uma metade coberta de chocolate, para o lanche. a minha mãe prepara o chá preto. adoro o bule, branco nacarado, e temos um abafador que imita um gato deitado, no meio da mesa, a que a nossa gata bufa sempre. é uma risota. pômos a mesa, com pires, chávenas e colheres de chá. o aquecedor a gás torna a sala mais acolhedora, apesar da pouca luz da tarde.