Paz, ausência da guerra. Se fosse assim tão simples de definir.
Como se a sensação que atormenta não fosse uma guerra interior, que tira a tranquilidade e rouba a calma. Como se ter medo não fosse uma guerra interior que, mesmo que numa multidão, nos faz sentir sozinhos. Como se o incerto não fosse suficiente para nos querermos esconder das "explosões", que não matam, mas magoam.
Não ouço os estrondos, não sinto o sibilar das balas, não tenho que fugir e esconder e, por isso, que das fraquezas se faça forças, porque encolher num cantinho protegido não é opção.
A vida não é uma guerra e as incertezas que temos e nos tiram a paz estão em nós mesmo.
Quantas vezes somos o nosso pior inimigo?
Então o que é a paz? A calma e a tranquilidade.
Mais do que a ausência da guerra, para mim, é a ausência do medo.
AUTORIA: Alexandra Gomes