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título: Um confinamento perfeito. sugerido pelo cheia
associo sempre o castanho às árvores, apesar de haver múltiplas outras tonalidades a realçá-las. adoro quando os passeios as têm em fileira, desacelero o passo e vou tocando em cada tronco, como se todos os troncos fossem uma só árvore. acredito que sim, que as árvores comunicam através das raízes e que quando uma está a morrer liberta todo o seu ser para as árvores mais novas. os lenhadores antigos sabiam que nunca se deve cortar a árvore mãe a quem toda a floresta está ligada. e, na Floresta Negra, na Alemanha, por cada árvore cortada é plantada outra e há uma quota máxima de árvores que podem ser cortadas por ano. e é respeitada. a flora permanece em equilíbrio. há mais de uma década, houve um temporal em Lisboa e os cedros da Quinta das Conchas, no Lumiar, foram todos arrancados pelo vento. é avassaladora a morte de uma árvore. passei por elas e havia um silêncio que não tive coragem de quebrar, senti-as como se de animais mortos se tratasse. ser vivos, com certeza. ladeavam um dos caminhos prazerosos do parque. desde esse dia, mudei o percurso que fazia, de tão saudosa que fiquei.
texto no âmbito do desafio caixa de lápis de cor.
Neste desafio participo eu, a Concha, a A 3ª Face, a Maria Araújo, a Peixe Frito, a Imsilva, a Luísa De Sousa, a Maria,
a Ana D. a Célia, a Charneca Em Flor, a Gorduchita, a Miss Lollipop, a Ana Mestre, a Fátima Bento, a Cristina Aveiro e a bii yue.
Mar sereno, sons doces e tranquilos, são Paz que envolve. Trabalho coordenado, feliz, construindo com o esforço de muitos e diferentes, como músicos tocando numa orquestra da vida, são Paz ruidosa, viva e bela. Harmonia entre as gentes, os animais e a Terra são sinfonias de Paz. Respeitar, acolher, ajudar e partilhar são sementes de Paz.
A minha Paz e a tua Paz devem construir a Nossa Paz.
A Paz falta onde há balas lá longe, falta aqui ao lado ou em mim. A Paz exige tolerância, sabedoria nas reações, nem submissão nem opressão, equilíbrio no dar e receber.
Sem Paz em nós, o corpo adoece, a vida torna-se um fardo. Nem sempre se entende o desaparecimento da Paz interior, pode não haver culpa ou remorso, pode ser algo que se partiu cá dentro, então não há luz do sol nem se sente o calor do amor.
Mulheres antigas, rogavam uma praga terrível, que a pessoa nunca tivesse sossego como as águas do mar, que mesmo nos dias serenos, têm inquietudes, correntes e abismos.
A Paz, o Amor, a Saúde e a Vida são bens de Valor maior, não se compram, não se vendem, nem se podem dar ou emprestar.
Autoria: Cristina Aveiro
nos bons dias de hoje, disse à minha amiga americana (escrevêmo-nos todos os dias, desde dois mil e onze) que vamos reeleger o nosso Presidente e que a dúvida é quem vai ficar em segundo lugar, que pode mudar todo o panorama político do país. tenho estado a chorar, por que não encontro em mim ânimo para sair de casa. estou a agir como se a democracia estivesse garantida.
e acabaram de nos trazer uma botija de gás para o aquecedor.
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