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a mornice da brisa, o embalar do mar: pura Paz. o cheiro a sal misturado com o do protector solar. o areal inteiro só para nós. anos setenta. o Alentejo ainda não tinha sido descoberto a não ser pelos alentejanos. nós os cinco e a doçura da Ilse. quando fazíamos bolas de areia molhada e as atirávamos umas às outras a cadela dava saltos incrivéis no ar para as apanhar e depois ficava com diarreia por comer tanta areia. tonta. mas era Paz. o magnífico pão. uma das vacas do monte subiu a colina entrou-nos tenda adentro, rasgou o saco do pão e comeu tudo. em santa Paz. os dias a apanhar amoras silvestres. à noite fechávamos os olhos e só víamos amoras. a minha mãe fazia compota e oferecíamos aos amigos do monte e comíamos barrada no magnífico pão. pouco sobrava para trazer para casa. apesar disso, valia sempre a pena. ao final do dia acartávamos baldes de água da nascente, para um duche bem fresquinho. éramos só nós e os do monte. por um mês, o resto do mundo desaparecia. nós vivíamos numa imensidão de Paz indescritível. pura bênção.
alicealfazema anita bii yue bruxa mimi catarina
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mafalda maribel maia mel mga miguel mjp mula
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