alvorada
o nascer do sol é o meu momento preferido, apesar de também ter muitas boas memórias de pores-do-sol. gosto de imaginar que, na alvorada, as nuvens são coros de anjos a saudar o novo dia.
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o nascer do sol é o meu momento preferido, apesar de também ter muitas boas memórias de pores-do-sol. gosto de imaginar que, na alvorada, as nuvens são coros de anjos a saudar o novo dia.
tive uma relação amorosa em que não fosse traída.
pedi à Vida para acabar com essa palhaçada.
era uma vez uma mulher que vivia numa bolha. em vez de viver a vida que sonhara. sonhava que estava viva. a bolha era translúcida, mas espessa como uma placenta e, no entanto, a mulher era frágil. como se vivesse em ferida. a bolha apenas a protegia quando a mulher sonhava que estava viva. quando a vida era inesperada, a mulher perdia o rumo. o sofrimento era a bolha em que vivia. a verdadeira placenta é regeneradora. a mulher tinha perdido o chão há muito tempo. tinha criado o sonho de estar viva. há muito tempo. um dia deixara de saber sonhar. apenas restava a bolha. e a memória da verdadeira placenta.
era uma vez uma mulher que vivia numa placenta. em vez de sonhar que estava viva. vivia sonhadora. a placenta era espessa, mas translúcida como uma bolha e, no entanto, a mulher era resistente. como se vivesse em celebração. a placenta protegia sempre, mesmo quando a mulher vivia sonhadora. quando a vida era inesperada, a mulher reinventava o caminho. a placenta era a alegria de viver. a mulher tinha perdido o chão há muito tempo. apenas restava a placenta verdadeira. e a mulher tinha renascido. há muito tempo. um dia deixara de saber caminhar. apenas restava voar. e a memória da paz.
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